terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Pele de Foca Piez de Alpargatas



Pele de Foca, Pés de Alpargatas






Existe algumas histórias que conspiram dentro daquele lugar que nos espera por toda nossa vida.

Aquele lugar secreto onde os vagalumes dançam em fertilidade criativa e os Maestros  cantam nus a luz da Lua porque não existe nada que não possa ser visto, pois o  que não se vê aqui, é somente o mistério do vir a ser. Pois o que não se vê aqui é solamente sentido... e dançado ao vento.

Mergulhar nestas lendas del alma nos da nadadeiras  criativas e percebemos que se atrever a mergulhar adentro, até nossas fossas abissais, é o canto essencial para protagonizar nossa própria história.

Venho hoje convida-lo a buscar a sua pele de foca, inspirada naquelas mulheres que correm com os lobos, nuas e desprevenidas dos medos e das negociações.

Mulheres estas que neste aqui pode ser brindado como uma parte feminina de nossa Madre Tierra, aquela parte que acalenta a pele ao ser tocada e o coração ao se sentir entregue. Aquela parte de nós que sente a dor do Mundo, pois aqui todos somos unidos pelo sagrado Amor Mãe, Amor África e ninados em um mesmo berço de Amor Raiz. Aqui neste berço del Alma, pedimos em ora Ação, que a Coragem seja o Companheiro saudável de nossa caminhada, para que possamos estar todos juntos de alpargatas nos pies, dançando a mesma dor que nos faz desnudarmos de felicidade ao compartilhar um dom.

Querido companheiro, vamos hoje desnudarnos juntos das nossas negociações severas e transforma-las em serenas panteras. Não importa quais são elas, não importa quais são as severas, pois aqui estamos de pele calentita e pies alpargatados que nos levam  para um lago refletido em Montanhas, florescidas em poesia Criativa, e em seu fundo sopra uma canção Oceanificada de uma simples união comum, del Amor.

E quando estivermos aqui mi hermanito, mi hermanita del caminito, quiça possamos fechar nossos olhos e nos vestir daquela pele antiga,  e nos sentar em uma mesa farta de raízes criola em um jubiloso Outono de Folha Seca,  acalentados todos juntos por um verão de céu alaranjado.Nesta pele Sagrada, nesta Mãe Maiz, o corpo torna-se vivo e pulsante, e abre-se em tons que primaveram girassóis  nascendo assim  aqui um Novo Ser Vivo. Que chega de dentro de cada coração-pessoa, e traz um choro com uma leve e sutil melodia de canção-oração.

Será que viramos os caçadores destas Peles e esquecemos que é por elas que temos que Lutar ??? Será que nos esquecemos que se colocarmos esta humilde e poderosa pele não mais teremos que nos afogar tão facilmente dentro das grandes marés da vida. Será que nos deixamos subir demais até a superfície e nos acostumamos a viver ali em um clima emocional transformado em deserto superficial???

Quiça nos tornaremos Hermanos Íntegros no momento em que assumirmos o compromisso de não mais tirar nossas alpargatas antigas, pois com elas sentimos o barro raiz que nos deixa unidos a cumplicidade com todos os seres da nossa querida Pachamama.

Aqui neste Mundo Semente, a nossa pele traz um acalento emocional, no qual não existe mais espaço tempo para nossas secas de desertificação, pois nossos sonhos Húmidos chegaram junto a uma Nova Estação do nosso Ser Essencial nos brindando e dançando como chuva de verão, e nos ensinando o caminito de alpargatas que temos que hacer para reflorestar este campo de deserto com sementes luminosas de perdão, águitas selvagens de coragem e terras vivas de composteiras de revolução. E neste dia Momento Presente, um arco íris resplandecerá no céu pois será o dia da Revolução dos Pássaros.


Com Amor

Violeta Gaia


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